segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Importância do Teatro nas Escolas




A Arte de atuar por crianças
O ensino de teatro no ambiente escolar, não é especificamente apenas para a formação de atores profissionais, mais para exercitar e fazer com que os alunos tenham uma formar de interpretar textos avançada, uma leitura melhor.  Também pode destacar o apoio nos assuntos do envolvimento e do convívio em sociedade, porque na maioria das vezes os trabalhos de teatro eles são feitos em grupo, assim fazendo com que os alunos possam interagir um com outro fazendo com que se quebre uma vergonha ou um mau envolvimento com eles mesmos. O teatro pode colaborar no desenvolvimento de uma pessoa, pois há valores artísticos, sociais e emocionais.  O teatro está envolvido na disciplina de artes, que na maioria das vezes as escolas brasileiras focam apenas em outros meios artísticos como, por exemplo, pintura e esquecem que existem milhares e milhares de outros meios artísticos que tem um objetivo tão importante como a que eles mais costumam trabalhar.

terça-feira, 4 de agosto de 2015

Improvisação Teatral





Já percebeu que todo ser humano é um ator desde pequeno? O faz-de-conta das brincadeiras - quando a criança se imagina no papel de mãe, de médico ou cantor, por exemplo - é uma forma de compreender e representar o mundo ao nosso redor. A escola pode aproveitar essa oportunidade para apresentar a linguagem teatral. Basta incentivar a sistematização, em sala, daquilo que a garotada já faz naturalmente: improvisar.
Isso significa que essas atividades carregam, sim, certo caráter de diversão livre e descompromissada. Mas sua utilização na escola só faz sentido se o objetivo principal da atividade for explorar a linguagem teatral. "Com a improvisação, os alunos exercitam sua criatividade e percebem o potencial comunicativo do próprio corpo", explica Mônica Bonatto, professora da Escola Projeto, de Porto Alegre. É um discurso afinado com os Parâmetros Curriculares Nacionais, que defendem que uma das maiores contribuições do teatro no Ensino Fundamental é o desenvolvimento das capacidades expressivas e artísticas.

Mônica usa a improvisação como base para trabalhar com suas turmas de 1ª a 4ª série diversos elementos da linguagem dramática, da elaboração de narrativas à definição de figurinos e acessórios, passando pela criação de personagens, recursos de iluminação, sonoplastia e criação de cenários (leia mais na seqüência didática acima). "Com a imaginação das crianças, um pedaço de madeira, tecidos ou adereços, como roupas velhas, bolsas e sapatos, são o suficiente para a construção de um espaço cênico completo. Com os pequenos da 1ª série, montamos uma fogueira apenas com pano e lanterna. A sugestão partiu deles", conta.

Cada idade, uma proposta
Além da preocupação pedagógica de não deixar a coisa cair na mera brincadeira, cabe ao educador ajustar o nível de desafio à idade da garotada. "Para um aluno de 5º ano, por exemplo, o professor pode propor um exercício em que ele deve comunicar o local onde imagina estar sem utilizar as mãos ou falar", explica Maria Paula Zurawski, consultora pedagógica do Instituto Alfa de Cultura, de São Paulo. Outro ponto de atenção é a relação com a platéia: é importante levar os pequenos a compreender que uma obra teatral também tem a função de comunicar algo a alguém - ou seja, é importante que a audiência entenda a história. Às vezes, a atividade dá tão certo que acaba tendo um fim inesperado. "Em tese, exercícios de improvisação não visam a criação de um espetáculo, mas há casos em que os resultados merecem ser apresentados", afirma Maria Paula.

terça-feira, 21 de julho de 2015

Exercícios para o ator



Exercícios para o ator: desenvolvendo técnicas específicas

Uma vez "dono" de um papel em uma peça, ou em uma cena escolhida, você provavelmente começará por examinar o seu papel, a fim de descobrir o que precisa fazer (você poderá inclusive vir a contar as linhas que lhe couberam a fim de satisfazer o seu ego). Poderá descobrir que entre os seus deveres estão, por exemplo, o de chorar, rir ou bater em alguém no palco. Talvez você fique excitado com relação às possibilidades dramáticas inerentes a tais situações, mas também é possível que você fique assustado antevendo um possível fracasso.

REGRAS

Há poucas regras minuciosas para se comunicar a emoção num palco. Mas há alguns métodos eficientes, que serão discutidos em seguida. Descubra qual deles funciona para você e bom proveito. Seu diretor dificilmente terá tempo para chamá-lo num canto e explicar-lhe como expressar uma determinada emoção. Lembre-se de que você estará no palco com outro ser humano. Seria terrível ter de contracenar com um ator auto-indulgente, cujo riso ou choro o deixasse com o fracasso estampado no rosto. Tarefas físicas ou emocionais no palco não constituem objetivos ou resustados em si; elas devem ser vistas como resultados naturais, que se desenvolvem a partir de determinados objetivos e do partilhar de momentos dramáticos entre colegas atores.

CHORAR

Procedimento - sente-se em posição relaxada. Tente se lembrar de um acontecimento triste do passado recente. Nesse processo de lembrança, procure se concentrar nos aspectos sensoriais do mesmo, recriando os momentos mais intensos de sua dor em associação com os cheiros, gostos, sons e percepções visuais que o afetaram naquele momento. Tente centrar a sensação na área pélvica e "dirija" a respiração para esta área de maneira lenta e ritmada, à medida que vai se lembrando das imagens sensoriais.

Boceje e procure manter a sensação do bocejo em sua garganta durante a inalação e a exalação. Faça isso durante um minuto. Em seguida, comece a vocalizar a inalação suavemente. Pense na exalação como a maneira de se relaxar, a fim de propiciar o processo de vocalização. Deixe sua inalação passar pelas cordas vocais produzindo assim um gemido suave. Faça isso durante um minuto, lembrando-se de manter a sensação de bocejo na garganta. Chegue ao clímax do exercício acelerando o ritmo e arfando a cada inalação até chegar ao ponto máximo, sem muito esforço. Tente escontrar um ritmo staccato próprio para a inalação. E, finalmente, enquanto estiver exalando, faça a devida vocalização, em forma de queixume. Alcançando o choro, vá diminuindo o ritmo gradativamente.

Discussão - a "memória sensorial" foi necessária? O ato de bocejar foi suficiente para umedecer os seus olhos? Você descobriu que manter o bocejo lhe dá uma sensação de ter um "nó na garganta"? Conscientemente procure produzir o mesmo som que conseguiu durante o exercício, mas use a exalação, ao invés da inalação.Qual dos métodos requer mais tensão? Usando a exalação para recriar o som faz você repuxar as cordas vocais? O som teatral do choro deveria ser conseguindo "exatamente aí", durante a inalação. Entretanto, a inalação poderá lhe dar a sensação de ter a garganta ressecada. Tente relaxar durante esse processo, de inalação, usando a exalação para aliviar a garganta.Engula e produza salivação, se sentir secura. E não tente com desespero.

Quanto maior for a intensidade do exercício, maior a intensidade dramática. Qual a diferença entre um som contínuo e um som staccato? Procure fungar pelo nariz em intervalos entrecortados. Isto faz o choro parecer mais real? Contagia a platéia?

É imprescindível produzir lágrimas verdadeiras? Você poderia conseguir isto fazendo uso de truques requintados? Um ator não deve ter a obsessão de querer "chorar lágrimas de verdade". Lágrimas podem ser o produto de um objetivo frustrado que você está está tentando alcançar, mas concentrar-se exclusivamente nelas faz você negar a existência de outros atores que possam estar no palco com você. Há outras técnicas de chorar - olhar para dentro do "Leeko" (instrumento luminoso) fará, com certeza, com que lágrimas apareçam, mas também vai prejudicar a retina do seu olho. O ator nunca deve pôr em risco seu físico ou seu bem-estar em prol do "sucesso do espetáculo".

Chorar também oferece alguns perigos. Você tem que saber quando termina o choro e quando começa a auto-piedade. A platéia não vai querer entrar em contato com ela. Chorar no palco pode ser muito bonito, dependendo de sua atitude. Se você usa o choro para chamar a atenção da platéia sobre você, então não mais estará contracenando com os colegas. Um crítico experiente vai chamar isto de "golpe baixo".

______________
Artigo extraído de "The Student Actor's HandbooK", L. J. Dezseran; Mayfield Publishing Co., 1975. Tradução de Thaís A. Balloni. O presente artigo, aqui reduzido - o restante está focado no riso - consta da edição da revista Cadernos de Teatro nº 82/1979.

segunda-feira, 20 de julho de 2015

A VOZ DO ATOR


FALAR ALTO É DIFERENTE DE GRITAR



É necessário que o ator conheça sua própria voz, quais os limites, qual o tom que  a voz soa mais bonita.


Além de conhecer sua voz é necessário que cuide dela:
  • Não fique gritando desesperadamente para que todos lhe escute.
  • Não fale em ambiente onde haja competição.
  •  Não deixe a sua garganta seca, tome bastante água.
  • Evite bebidas muito geladas.
  • Coma bastante maçã,  ela ajuda limpar a garganta;


'' Devemos falar de um jeito que o pessoal da ultima fileira escute e que o da primeira não fique surdo.''